O programa ITEP/UENF fez nesta segunda-feira (16) a reunião da Confraria do Ponto, na sede da incubadora com a intenção de alinhar a interação entre as costureiras, crocheteiras e artesãs em eventos futuros, além de criar identidade para as pessoas que trabalham com crochê. Os bolsistas do projeto Ateliê Solidário também participaram do encontro.
O objetivo é auxiliar os grupos no planejamento do projeto coletivo e avançar para o desenvolvimento, planejamento e execução de um empreendimento cooperativo formado por artesãos. O projeto Moda Afrocentrada, por exemplo, é uma das iniciativas da ITEP que proporciona novos agentes de moda locais.
Os bolsistas do Ateliê Solidário apresentaram na reunião as etapas necessárias para que as crocheteiras mostrem os seus projetos na XVI Mostra de Extensão UENF, UFF, IFF e UFRRJ que será realizado entre os dias 21 e 24 de outubro na UENF.
Nesta quarta-feira (11) teve início a 2ª CIESOL (Conferência Intermunicipal de Economia Solidária do Norte e Noroeste Fluminense) na Previ Miracema, noroeste fluminense. Mediados pela integrante da coordenação da CIESOL, Nilza Franco, os conferencistas convidados: Angélica Hullen, secretária de assistência social e habitação de Bom Jesus do Itabapoana e Joaquim Melo, coordenador da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, ressaltaram a importância da possibilidade de geração ao trabalho e renda aos cidadãos. O canal da ITEP/UENF no YouTube transmitiu o evento.
Integrantes das cidades de Miracema, Bom Jesus e Campos estiveram no evento, presencialmente, além daqueles que acompanharam de forma híbrida. Ao todo foram aproximadamente 68 pessoas.
Angélica Hullen participou da palestra com o tema “Produção, comercialização e consumo justo e solidário” e destacou que poucos conhecem a economia solidária “É um conceito muito novo. Nós precisamos fazer um trabalho de conscientização para que as pessoas aprendam sobre isso e coloquem em prática porque é uma ação econômica”, declarou a ativista.
Angélica fez duras críticas ao modelo capitalista “As relações são excludentes, onde há exploração da mão de obra e onde aqueles que detém o poder são beneficiados. A economia solidária tem o potencial de ser uma economia necessária e gerar um processo de envolvimento para outras pessoas. A partir do momento que existe a potencialização do território há um projeto de mudança na sociedade”. A secretária ainda enfatizou a importância da agricultura familiar “A gente precisa desmistificar o mito de que a alimentação saudável é cara”.
Com o tema “Financiamento: Crédito, Moedas Sociais, Bancos Comunitários Populares e Finanças Solidárias”, Joaquim Melo falou na CIESOL sobre a fundação do Banco Palmas. “Foi a primeira moeda social do Brasil, a gente não tinha os conceitos de finança solidária, mas tínhamos a certeza, através do processo colaborativo, que seria possível resolver nossos problemas. Nós queríamos abrir o nosso sistema econômico”, declarou o educador popular.
Mais de 250.000 pessoas no estado do Rio de Janeiro recebem e usam moeda social. 11 municípios do norte e noroeste fluminense têm bancos sociais.
Joaquim pediu mais apoio aos bancos comunitários, “Temos as estruturas técnicas para aumentar a demanda de clientes. Precisamos de mais incentivo do governo federal, como trabalhar a criação do Sistema Nacional de Finanças Solidárias”.
A 2ª CIESOL tem a intenção de contribuir para a institucionalização da economia solidária como modo de produção e de política pública capaz de criar condições para que as experiências econômicas sejam ampliadas, fortalecidas e consolidadas.
A segunda etapa da CIESOL vai ser realizada na próxima quinta-feira (19) no Centro de Convenções Oscar Niemeyer, Auditório/04. Na sexta-feira (20), o IFF de Bom Jesus do Itabapoana vai receber a terceira etapa da conferência.
A 2ª CIESOL conta com a parceria da UENF, ITEP/UENF, PROEX, Pescarte, Fórum de Economia Solidária, CONAES, IFF, UFF, Prefeitura de Miracema e Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana.
Por Ascom ITEP/UENF
Bolsistas e líderes da Itep/Uenf realizaram nesta quarta-feira (12/01), a primeira reunião presencial para planejar o ano de 2022. A atividade, que aconteceu no espaço da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares, na UENF, promoveu a troca de experiências sobre o trabalho desenvolvido em 2021 e reuniu ideias para o fortalecimento dos inúmeros projetos ligados à Itep, como o segmento da Economia Solidária.
Um dia antes, na terça (11), a incubadora já havia reunido seus integrantes para uma reunião por videoconferência. Na ocasião, todos os bolsistas fizeram uma autoanálise sobre suas contribuições e possíveis avanços para o projeto.
“A equipe está na primeira fase do planejamento, com insights sobre como melhorar o trabalho. Hoje foi o primeiro encontro presencial. Estamos nos preparando para as perspectivas de atividades híbridas ou presenciais”, afirmou Nilza Franco Portela, membro da ItepUenf.
Por Ascom ITEP/UENF
Um dos conceitos basilares da Economia Solidária é a cooperação. Através dela são desenvolvidas parcerias e implementadas políticas em prol de uma sociedade mais justa e solidária. Nesse sentido, ações realizadas nos últimos meses pela ITEP/UENF em parceria com o Fórum de Economia Solidária e municípios do Norte e Noroeste, têm sido uma importante ferramenta de transformação social e econômica.
Um desses exemplos foi o “Pádua para todos com Economia Solidária”. Realizado pela prefeitura, na última quinta (18/11), em Santo Antônio de Pádua, o evento reuniu representantes de vários municípios, de secretarias locais, além do chefe do executivo, Paulo Roberto Pinheiro, que apoiou todas as ações assessoradas pelo Fórum de Economia Solidária e pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/UENF), como feiras, oficinas, palestras e a I Plenária Regional de Economia Solidária, que aconteceram em espaços públicos como o Mercado e o Teatro Municipais. As atividades foram desenvolvidas dentro do Circuito Fluminense de Cultura Popular e Economia Solidária, que tem o patrocínio dos governos do estado e federal.
Economia Solidária - Uma nova economia acontece
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
_Com informações da Ecosol Base Brasília _
Por Ascom ITEP/UENF
Entre tantos obstáculos que a pandemia impôs ao mundo, o distanciamento social foi um dos principais. Com os encontros físicos menos constantes, a missão dos projetos de extensão foi maior, mas não impossível. A constatação veio em forma de reconhecimento esta semana, na XIII Mostra de Extensão UENF, UFF, IFF e UFRRJ.
Vinculado à Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP/UENF), o Projeto "Design Solidário e Curadoria de Produtos como Estratégia de Fortalecimento da Rede de Economia Solidária do Norte Fluminense (Ano 9) venceu a categoria "Resumos e Cards", na Mostra de Extensão da UENF. O Projeto tem como objetivo melhorar os produtos dos empreendimentos coletivos, a valorização do patrimônio cultural acumulado junto aos trabalhadores de economia solidária e a inserção dos mesmos a um circuito maior de comercialização com qualidade.
Uma das atividades desenvolvidas é o curso de formação de bordado, que está em sua 3ª turma, com 50 participantes da comunidade. Estilista de Moda e bolsista da ITEP-UENF, Célia Teixeira celebrou o reconhecimento do projeto e destacou seus efeitos práticos.
"Já temos artesãs ganhando dinheiro com o bordado. Pra mim é gratificante ver esse crescimento. O bordado além de ser terapêutico, é um grande gerador de trabalho e renda. Virou uma sensação, com muitos cursos particulares renomados. O nosso, no entanto, é 100% gratuito e online. Isso, literalmente, não tem preço", vibra Célia Teixeira.
Completam o time do Design Solidário, a Profª. Drª. Rosalee Santos Crespo Istoe (coordenadora); Prof. Dr. Gustavo de Castro Xavier (Coordenador Acadêmico da ITEP); Célia Teixeira Schreiber (Bolsista UA), Thaís Cardoso Rangel (Bolsista de Graduação), Natália da Silva Moraes - (Bolsista UA), Angelita Carvalho Pinheiro (Voluntária), Laila Manhães Faria Uhl (Bolsista UA) e Nilza Franco Portela (Voluntária).
Por Ascom ITEP/UENF
Por Ascom ITEP/UENF
Quem não gosta de uma saladinha feita na hora, com produtos frescos, ou aquela refeição que, de imediato, remete à lembrança da família? A resposta é praticamente uma unanimidade. Agora, imagine ter tudo isso bem perto de você e com preço justo? Um prato cheio, né?!
Neste sábado (21/08), em Campos-RJ, a Feira Agroecológica-Ecosol vai levar os principais produtos do campo para a cidade. A partir das 09h o Colégio Salesiano abrirá suas portas para a comunidade, em uma parceria importante, cujo o principal objetivo é estimular o processo colaborativo.
“Esse tipo de feira que nós estamos proporcionando é uma forma de facilitar e baratear o produto, porque não há a necessidade de um atravessador, além de trazer a qualidade do alimento para a casa das pessoas, na área urbana(…) A pandemia acabou deixando as pessoas em uma situação muito difícil. Para os produtores, se já era complicado, ficou muito mais. Eu preciso, então, aproximar as pontas para que elas possam agir, de forma colaborativa, para o bem-estar e a melhoraria de vida de todas as partes envolvidas”, destaca o professor Arthur Chrispino, um dos organizadores do projeto.
A Feira Agroecológica-Ecosol é uma parceria entre o Colégio Salesiano, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), a ITEP/UENF e o Fórum de Economia Solidária de Campos-RJ.
“O produtor rural, hoje, encontra dificuldade para trazer o seu produto para a cidade. Nós estamos abrindo as portas de uma das principais escolas do município para criar esse hábito de uma feira direta entre o produtor e o consumidor”, complementa o professor Arthur.
Por Ascom ITEP/UENF
A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/UENF) participou nesta terça-feira (03/08) de um encontro para discutir alternativas para trabalhadores do campo, em Campos dos Goytacazes (RJ).
A ação presencial, que aconteceu no Assentamento Josué de Castro e seguiu os protocolos de prevenção à Covid-19, teve a participação de membros da Secretaria Municipal de Agricultura Pecuária e Pesca, da Ecosol, da ITEP e da UENF, além de representantes do assentamento, entre eles, seis jovens da comunidade que buscam oportunidades para desenvolver projetos de geração de renda.
“Uma possibilidade concreta que foi apresentada aos trabalhadores foi a organização de uma horta comunitária no espaço coletivo do assentamento”, disse Nilza Franco, membro da ITEP e consultora em Economia Solidária.
A articulação do poder público foi feita pelos engenheiros agrônomos e membros da Secretaria de Agricultura, Weligton Pereira Florido e Paulo César dos Santos.
Também estiveram presentes a doutoranda kássia Guarniere, representando o Projeto Replicação de Tecnologias Sociais, coordenado pelo professor Paulo Marcelo (CCTA/UENF) e a presidente do Assentamento Josué de Castro, Reni Cabral da Costa.
Por Ascom ITEP/UENF
Ao longo da última semana a ITEP/UENF e o Fórum de Economia Solidária cumpriram uma agenda de compromissos em prol das mulheres. Primeiro pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM), em seguida participando de uma reunião técnica na Subsecretaria dos Direitos da Mulher de Campos dos Goytacazes, sob o comando de Josiane Morumbi.
Também em um evento vinculado à pasta, houve o lançamento do projeto “Empoderadas”, incluso no Programa Estadual de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que contou com a participação da campeã mundial e ex-lutadora de MMA, Érica Pães. O projeto visa o combate a todas as formas de violência de gênero e, tem em seu escopo, informar as mulheres sobre as situações de risco e suas formas de enfrentamento.
A assessora em economia solidária e membro da ITEP/UENF, Nilza Franco Portela, também citou uma reunião com a subsecretária Josiane Morumbi sobre questões voltadas à renda para os trabalhadores da Ecosol.
“Entre tantos desdobramentos que envolvem a violência contra as mulheres, uma das soluções passa pela questão da renda. Discutimos possibilidades de ações integradas entre as políticas públicas, universidades e a sociedade civil. A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares é sensível ao tema e trabalha há muito tempo no empoderamento feminino em Campos dos Goytacazes, onde mais de 80% das trabalhadores/as da economia solidária são ulheres. Nós colocamos à disposição da subsecretária essa experiência para somar no máximo de ações pelo plano municipal voltado à proteção e o combate à violência das meninas e mulheres”, destacou Nilza Franco.
Por Ascom ITEP/UENF
Respeitando as medidas de prevenção à Covid-19, incluindo o distanciamento e uso de máscara, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/UENF) e o Fórum de Economia Solidária promoveram um encontro com um grupo de trabalhadores da Rede Ecosol Artesanato e da Arte Criativa da Baixada Campista, para discutir alternativas para atividades presenciais. Um dos assuntos tratados, foi a criação de um regimento interno para retorno da comercialização presencial, dentro dos protocolos de segurança contra o coronavírus.
A equipe de coordenação local foi representada pela artesã Margarida Terra, além de outras pessoas. O Fórum de Ecosol esteve representado por Luiza Salles, secretária executiva. Já a ITEP/UENF, contou com a participação da assessora Nilza Franco Portela.
Por Ascom ITEP/UENF
Após o sucesso da edição do Norte Fluminense, realizada em maio deste ano, o Circuito Fluminense de Cultura Popular e Economia Solidária desembarca no Noroeste do estado do RJ. Ao longo de todo o mês de julho serão oferecidas, gratuitamente, atividades culturais, artísticas, palestras e oficinas. A programação será no formato online e será divulgada semanalmente nas redes sociais da ITEP/UENF (@itepuenf) e do Instituto Bem-Estar Brasil (@ibebrasil).
Calendário por municípios:
1° Semana: Atividades relacionadas a Bom Jesus do Itabapoana
2° Semana: Atividades relacionadas a Santo Antônio de Pádua e Italva
3° semana: Atividades relacionadas a Varre-Sai e Miracema
4° Semana: Atividades relacionadas a Itaperuna e Porciúncula
Segundo a organização, o circuito virtual objetiva criar um ambiente propício ao aumento da rede de relacionamento, a promoção de novas parcerias regionais, além da produção de conhecimento.
O evento é uma realização do IBEBRasil, da ITEP, UENF e prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana. O patrocínio é do Governo do Estado do RJ, Secretaria Especial da Cultura e do Ministério do Turismo, via Lei Aldir Blanc. O apoio acontece por intermédio das instituições parceiras.
Por Ascom ITEP/UENF
O trajeto de mais de 360 km entre a capital e a cidade de Varre-Sai, é encurtado pelas potencialidades que o município fluminense mais afastado do Rio, oferece à economia estadual. Desde 2014 a cidade é, por lei, a Capital Estadual do Café. Reconhecimento que se justifica nas estatísticas. Segundo a Emater-Rio, aproximadamente 80% do café produzido no Estado vem da região Noroeste Fluminense, sendo que o maior produtor que é Varre-Sai, produz 45% de todo o café do RJ.
Foi nessa cidade, relevante para a agricultura fluminense, que a ITEP/UENF cumpriu mais uma etapa da agenda de visitas aos municípios do Noroeste. De acordo com a consultora em Economia Solidária e membro da ITEP, Nilza Franco Portela, um dos objetivos da visita, realizada na última sexta-feira (18), foi conhecer as potencialidades da região e estimular políticas de promoção à Economia Solidária.
“Estamos ampliando a Rede de Apoio à Economia Solidária no Noroeste. Nossa visita a Varre-Sai foi extremamente importante, uma vez que conseguimos identificar uma excelente articulação da comunidade com atividades relacionadas ao campo, ao artesanato e na área de sustentabilidade”, destacou Nilza, que afirmou, ainda, que o encontro com as autoridades municipais também buscou divulgar o Circuito de Cultura Popular e Ecosol/Etapa Noroeste Fluminense, que ocorrerá com o apoio do Instituto Bem Estar Brasil.
Entre os representantes de Varre-Sai, compareceram Rosane Bendia, da Emater/RJ; Maristela Fabri, Secretária de Assistência Social; Adriano Silva, representando a Secretaria de Educação e Cultura, além de Fátima Pimentel, Secretária de Turismo.
“A gente pretende manter os laços de cooperação e diálogo com Varre-Sai e esperamos que essa parceria seja produtiva”, concluiu Nilza.
Por Ascom ITEP/UENF
Equipes da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/UENF) e do Instituto Bem Estar Brasil estão realizando uma série de visitas técnicas a municípios do Noroeste Fluminense. Nesta semana, a comitiva foi recebida por autoridades do poder executivo em Santo Antônio de Pádua e Miracema, cidades promissoras no contexto da Economia Solidária, cujas atividades estão sendo discutidas para uma futura parceria com o projeto de extensão da Universidade Estadual do Norte Fluminense, a UENF. Entre os objetivos dos encontros, estão o fortalecimento dos laços com o poder público, no que tange às políticas para os trabalhadores da Ecosol, além da apresentação do Circuito Fluminense de Cultura Popular e Economia Solidária-Etapa Noroeste, que deve ocorrer no mês de julho.
“Nós estamos estreitando parcerias para o Circuito Etapa Noroeste Fluminense e, atrelado a isso, temos conseguido discutir, em alto nível, as possibilidades de um planejamento regional para a Economia Solidária”, afirmou Nilza Franco, consultora em Economia Solidária e membro da ITEP/UENF.
Entre as autoridades de Santo Antônio de Pádua, participaram das reuniões a secretária de Assistência Social, Claudineia Valéria Cardoso e, pela Secretaria de Agricultura, Adenilson Ferreira. Já em Miracema, o poder público se fez presente pelo chefe do executivo, o prefeito Clovis Tostes de Barros, Eduardo Lúcio Tostes Botelho, secretário de Cultura e Turismo e Carlos Eduardo Fingolo, presidente da Associação de Artesãos de Miracema. Já a UENF teve a representação do doutorando Stener Romanel Ambrósio e da assessora técnica da ITEP, Nilza Franco Portela. Pelo Instituto Bem Estar Brasil, Kassia Guarnier.
“Nós, representantes do FCP, ITCPs Fluminenses e fóruns municipais estamos discutindo há bastante tempo as possibilidades de ampliação das atividades da Ecosol para todo o interior do Rio. As políticas públicas têm essa interface regional, principalmente na circulação de mercadorias entre os municípios. Com a pandemia, a criação de empregos virou uma preocupação, mas organizar os trabalhadores para que melhorem suas rendas é uma alternativa viável e necessária”, completou Nilza.
Por Ascom ITEP/UENF
A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF, em Campos-RJ, realizou nesta semana uma consultoria para gestores públicos de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. Na ocasião, Ector Aguiar Muniz, subsecretário de Turismo e Jorge Luis dos Reis, subsecretário de Atos, Elaboração de Minutas e Gerenciamento de Dados da prefeitura de Pádua, visitaram as dependências da universidade onde funcionam projetos assessorados pela ITEP e receberam a consultoria da integrante da Incubadora e especialista em Economia Solidária, Nilza Franco Portela.
O projeto Rede de Economia Solidária Norte e Noroeste Fluminense tem como meta atender, também, cidades da área de abrangência da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). O objetivo é discutir a questão do Marco Legal, a organização de políticas públicas e a instituição do Movimento de Economia Solidária nos municípios.
Segundo Nilza Franco, a partir da realização do Circuito Norte/Noroeste de Cultura Popular e Ecosol, os gestores públicos têm se mostrado sensíveis à alianças solidárias em prol da causa, que enfrentou dificuldades a partir de 2017, com a crise financeira no estado do RJ e a instabilidade política em algumas cidades.
“No passado, nós tínhamos 17 municípios organizados, mas acabamos perdendo um pouco do feeling. A partir do Circuito Fluminense de Cultura Popular e Economia Solidária, estamos recuperando a confiança dos gestores e a capacidade de organização com os municípios. No caso de Santo Antônio de Pádua, especificamente, estamos planejando formas para estruturação de um programa intersetorial com a participação de secretarias ligadas à pesca, turismo, cultura e agricultura. O principal objetivo é promover a assistência que a Economia Solidária necessita”, a explicou Nilza Franco Portela, consultora em economia solidária e membro da ITEP/UENF.